sábado, 1 de setembro de 2012

Cientistas do Rio desenvolvem novo tratamento contra metástase óssea

Uma esperança... 

Eles conseguiram transformar em nanopartículas remédios que agem emitindo baixas doses de radiação no tumor, e que já são usados no diagnóstico e no tratamento do câncer.



Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro em parceria com diversas instituições brasileiras de pesquisa estão desenvolvendo um tratamento novo contra um tipo grave de câncer.
A aposta dos pesquisadores é uma arma minúscula, tão pequena que só pode ser vista com um super microscópio capaz de ampliar a imagem 300 mil vezes. Os cientistas desenvolvem um novo tratamento contra a metástase óssea, quando o câncer se espalha para o osso. Normalmente, atinge pacientes que já tiveram tumores de mama ou de próstata.
Eles conseguiram transformar em nanopartículas remédios que agem emitindo baixas doses de radiação no tumor, e que já são usados no diagnóstico e no tratamento do câncer. Para chegar a essas nanopartículas, é preciso dividir o milímetro um milhão de vezes.
Os medicamentos feitos a partir dessas partículas tão pequenas são uma das grandes esperanças da medicina para o tratamento do câncer. Apesar do tamanho, são remédios poderosos, que prometem ser mais eficazes e trazer mais qualidade de vida para os pacientes.
Os nanomedicamentos são revestidos por uma cápsula. Nela, os pesquisadores colocaram substâncias para levar o remédio até o tumor, e sem se espalhar pelo organismo.
“A partir do momento que você administra ela, ela vai ser guiada ao longo do seu organismo, especificamente para o local onde ela precisa agir, para o local doente do seu organismo”, explica Franceline Reynaud, professora da Faculdade de Farmácia da UFRJ.
Nos testes em animais, as nanopartículas foram 70% mais eficientes que os remédios convencionais. Em quatro anos, os pesquisadores esperam testar a novidade em seres humanos.
O Brasil pode se tornar um dos países pioneiros na busca de tratamentos cada vez menos agressivos contra o câncer.
“Ele volta a andar, a dirigir, a poder abraçar seu familiar, e ele tem uma vida muito mais produtiva, tanto social quanto em termos familiar, até o fim da sua vida”, reforça o coordenador da pesquisa, Ralph Santos Oliveira.
“É o que a gente chama de individualização do tratamento. Ou seja, você utilizar o tratamento certo, na dose certa, para o paciente correto. Com certeza é o futuro do tratamento do câncer”, conclui Carlos Gil Ferreira, coordenador de pesquisa clínica do Inca.

3 comentários:

chica disse...

Que venham mais e mais descobertas assim..beijos,lindo setembro!chica

Marina disse...

E mais e mais venha por aí! :)))) Que se invista cada vez mais em pesquisa! Bjs bjs bjs

O SOL do amanhã... disse...

E que todas essas descobertas estejam ao alcance dos mais necessitados e não se limitem apenas aos conveniados...
Sáude é direito de todos!!!
Bjos amada!

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