segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Inca renova recomendações para tratamento do câncer de mama no país


O Instituto Nacional de Câncer (Inca) anuncia hoje sete recomendações para controle da mortalidade do câncer de mama que complementam as lançadas em 2010, por ocasião do Outubro Rosa. O lançamento ocorre hoje durante o evento “Inca no Outubro Rosa: fortalecendo laços para o controle do câncer de mama”.
As recomendações lançadas em 2010 foram focadas em ações de prevenção, detecção precoce e informação de qualidade. As recomendações de 2011 representam um avanço porque adicionam às anteriores, novas recomendações focadas no tratamento das mulheres com tumores malignos de mama. Ambas não têm força de lei, mas se forem seguidas pela sociedade brasileira, têm potencial para reduzir a mortalidade decorrente do câncer de mama no Brasil, além de garantir uma melhora na qualidade de vida de mulheres com a doença. 
O anúncio das recomendações, ação pioneira do Inca, ampliou as discussões sobre o tema em todo o país e contribuiu para impulsionar a mobilização dos movimentos organizados de mulheres. Medidas como essas fortalecem políticas públicas e contribuem para o controle do câncer de mama no país.
O câncer de mama hoje é o responsável pelo óbito de 12 mil mulheres por ano. É o tumor que mais mata a população feminina em todo o país, com exceção da Região Norte. Por isso, o Inca pretende reunir especialistas brasileiros, gestores, pesquisadores, ONGs e profissionais de saúde para discutir políticas públicas e o papel da sociedade no controle da doença. 
“O objetivo do Inca no Outubro Rosa é contribuir com informação de qualidade para a sociedade sobre a doença. Esperamos que, por meio desse amplo debate, essas recomendações possam ser incorporadas na atenção às mulheres”, afirmou o diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini.
Segundo publicação lançada pelo Inca “Estimativas - Incidência de Câncer no Brasil 2010-2011”, o país terá 500 mil novos casos de câncer por ano. Desse total, 49.240 mil são relativos aos tumores de mama. As maiores taxas estimadas da ocorrência deste câncer estão nos estados: no Rio de Janeiro 88,3 casos de câncer de mama por cada cem mil mulheres; no Rio Grande do Sul, 81,57, por cem mil; no Paraná, 54,46, por cem mil e em São Paulo, 68,04 por cem mil.  
Confira as sete recomendações do INCA para o tratamento do câncer de mama no país:
1. Toda a mulher com diagnóstico de câncer de mama confirmado deve iniciar seu tratamento o mais breve possível, não ultrapassando o prazo máximo de 3 meses. Estudos científicos mostram que atraso superior a três meses entre o diagnóstico e o início do tratamento do câncer de mama comprometem a expectativa de vida da mulher (sobrevida). 
2. Quando indicado, o tratamento complementar de quimioterapia ou hormonioterapia deve ser iniciado no máximo em 60 dias e o de radioterapia no máximo em 120 dias. O prazo para o início do tratamento complementar é um componente crítico no cuidado do paciente com câncer de mama. Atrasos no início do tratamento complementar aumentam o risco de recorrência local da doença e diminuem a sobrevida. Em algumas situações de tratamento com quimioterapia, a radioterapia pode ocorrer apos os 120 dias.
3. Toda mulher com câncer mama deve ter seu diagnóstico complementado com a avaliação do receptor hormonal. Os receptores hormonais são proteínas que se ligam aos hormônios mediando seus efeitos celulares. A avaliação é feita no material da biópsia que medirá um percentual dos receptores nas células tumorais. A dosagem desses receptores permite identificar as mulheres que irão se beneficiar do tratamento complementar chamado hormonioterapia. A presença de receptores hormonais nos tumores de mama é alta na população e aumenta com a idade. 
4. Toda mulher com câncer de mama deve ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar especializada que inclua médicos (cirurgião, oncologista clínico e um radioterapeuta), enfermeiro, psicólogo, nutricionista, assistente social e fisioterapeuta. O câncer de mama é uma doença complexa cujo tratamento requer a cooperação de diferentes profissionais e saberes. A experiência mundial aponta que serviços que oferecem uma abordagem multidisciplinar e multiprofissional têm melhor desempenho no tratamento do câncer de mama. 
5. Toda mulher com câncer de mama deve receber cuidados em um ambiente que acolha suas expectativas e respeite sua autonomia, dignidade e confidencialidade.Acolher as mulheres em suas necessidades nas diferentes etapas do tratamento, por meio de abordagem humanizada que respeite seus direitos, possibilita um melhor enfrentamento da doença. 
6. Todo hospital que trata câncer de mama deve ter Registro de Câncer em atividade. Os Registros Hospitalares de Câncer coletam informações essenciais para acompanhar, monitorar e avaliar a qualidade do tratamento oferecido à mulher. As informações dos Registros subsidiam a implementação de políticas e ações de melhoria contínua na busca de padrões de excelência no tratamento.  
7. Toda mulher com câncer de mama tem direito aos cuidados paliativos para o adequado controle dos sintomas e suporte social, espiritual e psicológico. O câncer é uma doença que fragiliza seu portador e familiares em diferentes dimensões da vida. O suporte social, espiritual e psicológico para os pacientes e familiares fortalece os sujeitos para o enfrentamento da doença.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Minha participação na sessão da Camara Municipal de Guaira

Ponte Airton Senna sobre Rio Pr, Guaíra.
A Câmara Municipal de Guaíra me convidou para dar um depoimento sobre o Câncer de Mama, por estar engajada na Campanha Outubro Rosa, onde a representante da Secretaria da Saúde explanou sobre o Outubro Rosa, e depois a chorona aqui foi relatar, de maneira rápida, a minha experiencia. Você tem noção do que é dizer a minha pessoa linda e maravilhosa, de maneira rápida? Mas, eu falei. Me emocionei e emocionei a todos, e atendendo a pedidos, aqui vai uns pedaços do relato...



Boa noite a todos presentes,
Pra quem não me conhece, meu nome é Lilian. Sou Pedagoga na rede Estadual de Ensino e professora Ed. Infantil, na rede Municipal. Hoje pela manhã fui surpreendida com o convite de estar aqui, pelo Vereador Almir Bueno, confesso que tremi nas bases, falar sobre esta doença sempre me causa constrangimento.

Esta doença, a doença, aquela doença... É assim que muitas pessoas falam ao invés de dizer CÂNCER. Isso porque a tempos atrás, dizer que a professora Lilian estava com câncer, era dizer que daqui uns dias seria o enterro dela.  ( isso não aconteceu)

Não tenho problema em dizer. Luto a dois anos contra um câncer de mama.  Quando descobri os nódulos eles eram pequenos, o “inchaço” no seio, foi diagnosticado  primeiro como leite empedrado, depois mastite, depois  inflamação nas vias mamarias. Até vir a confirmação que seria Carcicoma Ductal Invasor Grau III, com agravante de ser  inflamatório, um tipo raro e agressivo;. O primeiro impacto é mesmo de morte do medo de morrer, A doença não atinge este ou aquele órgão, atinge o psicológico, a cabeça vira uma confusão de pensamentos. O tratamento doloroso, oneroso e desgastante. Mas chega o momento de você decidir entre lutar e se deixar vencer. Como eu tinha 4 filhos, optei por lutar.
Fiz sessões de quimioterapia para diminuir o tumor, e junto com elas, veio o que eu costumo dizer de “defeitos colaterais”. Enjôo, vômitos, diarréia, inchaço demasiado, depressão, os cabelos caem, e em pouco tempo a imagem refletida no espelho, já não é mais a sua.  Alguns amigos sumiram, outros se achegaram mais, outros só conheci através da doença, e isso eu coloco na lista de efeitos colaterais sim, porque abandono fere, indiferença machuca, preconceito destrói. Ficamos extremamente sensíveis, mas eu tinha bonés, lenços lindos, um marido maravilhoso e amigos mentirosos pra me dizerem que eu tava linda.
Fiz mastectomia e esvaziamento axilar, que é a retirada de todo o seio e nossas glândulas de defesa, depois radioterapia.  Em janeiro deste ano, foi confirmado que o câncer já estava na outra mama e em estágio avançado. Tive que refazer o caminho. Nova quimioterapia, mastectomia, radioterapia, fisioterapia. Desta vez o impacto foi ainda maior, cometi um erro grave, desistir, desanimar e quase morri, fui sustentada, pela generosidade de meus amigos que rezavam por mim, quando eu mesma já não conseguia rezar e pela misericórdia de Deus. Estou bem, a dois passos do paraíso, eu diria. Certa da vitória que está por vir.
Essa campanha de conscientização, é mundial e é magnifica.  Quando soube que o Municipio faria parte deste movimento, fiquei extremamente feliz. O maior desejo de quem passa por um câncer, ou qualquer outra doença grave é que ninguém jamais passe por isso. Era uma alegria cada vitrine que eu via enfeitada de rosa, o pessoal da saúde convidando para realizar os exames de prevenção.  Isso pode salvar vidas, uma vida que seja, já terá valido a pena.
Por isso, quero em meu nome e em nome de todos atingidos pela campanha, agradecer a Secretaria de Saúde e suas parceiras, assim como a Câmara Municipal, pelo engajamento nessa campanha tão importante. Previnir é o melhor remédio. 
Aproveito a oportunidade para pedir aos nobres vereadores, que não deixem de contemplar em seus projetos, a saúde e a educação, pastas que acreditam sejam o pilar de uma cidade punjante alvissareira, como a nossa.




Partidos politicos, liguem pra minha secretaria pra agendar sobre eleições.
ps: preciso de secretária...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Escuta essa dona Dilma.


EUA investem em pesquisa e prevenção e reduzem mortes por câncer

De 1990 a 2006, os Estados Unidos triplicaram os investimentos em pesquisa e campanhas de prevenção. As taxas de mortalidade de 14 dos 19 tipos de câncer, que mais matam, caíram.



Cura do câncer ainda não foi anunciada pelos cientistas, mas os Estados Unidos já conseguem diminuir bastante o número de mortes causadas pela doença.
Os resultados positivos no combate ao câncer vieram da combinação de investimento em pesquisa e prevenção.
Não é a cura, mas é uma boa notícia. É possível reduzir o número de mortes por câncer e o exemplo vem dos Estados Unidos.
A taxa de mortalidade em homens por causa de câncer caiu 21% entre 1990 e 2006. Praticamente no mesmo período - caiu 12,3%. Somando tudo, significa que foram evitadas as mortes por câncer de 767 mil pessoas, em 16 anos, no país. Não teve fórmula. Não foi nenhum remédio específico. Foi dinheiro.
De 1990 a 2006, os Estados Unidos triplicaram os investimentos em câncer. Ao todo foram mais de US$ 51,15 bilhões 1990 e 2006 – US$ 50 bilhões - quase R$ 90 bilhões.
A maior parte do dinheiro foi para as áreas de pesquisa - que não encontraram a cura, mas descobriram, por exemplo, como combater uma célula com câncer, como fazer um medicamento mais eficaz, e como identificar a doença mais cedo.
O dinheiro foi usado também em campanhas de prevenção. Campanhas direcionadas aos tipos mais graves da doença.
As taxas de mortalidade de 14 dos 19 tipos de câncer, que mais matam, caíram. Entre 1990 e 2006, a mortalidade de homens, por câncer de pulmão, caiu 25%. Isso graças também a redução do número de fumantes. As mortes por câncer de próstata diminuíram 38%.
A redução da taxa de mortalidade em mulheres por câncer de mama - no mesmo período - foi de 28%. Colo de útero, queda de 30%. Luciane Cavalli, brasileira, é pesquisadora da universidade americana de Georgetown e como há 15 anos ela usa os investimentos públicos para trabalhar sabe a diferença que o dinheiro faz.
"Ele é essencial para a gente entender melhor a biologia, não só as alterações moleculares que ocorrem no câncer, mas principalmente para a gente poder transferir as descobertas que ocorrem no laboratório para a clínica e aplicar em benefício para os pacientes".
Ainda assim estima-se que, em 2010, quase 570 mil pessoas morreram de câncer nos Estados Unidos. É um número alto, mas ao analisar os números vemos que há uma arma contra essa doença e ela se chama investimento, que permite pesquisa e prevenção.

 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Descobri o que tenho. Estou fadigada...

Tenho sumido, muitas coisas a fazer a nada feito. E aquela astenia( palavra bonita para preguiça), então no ultimo post a Marina Silva deu a dica: Fadiga Oncologica. Então fui pesquisar e me identifiquei, desobri que estou com fadiga oncológica e que pra melhorar descançar não adianta nada, é  preciso exercícios,( ai sim fiquei fadigada, pré-enfartada). Vou transcrever o que li. E assim que der, volto.


A fadiga é uma queixa comum entre pacientes com câncer, chegando a afetar até 70% dos pacientes durante quimio e radioterapia.

Existem relatos de que a deterioração da condição física pode persistir durante anos após o término do tratamento em até 30% dos pacientes que sobrevivem ao câncer. A origem da fadiga é multifatorial e aspectos psicológicos aparecem como fator etiológico importante, além da anemia, deterioração do estado nutricional, distúrbios do sono, alterações bioquímicas secundárias à doença e ao tratamento, e redução do nível de atividade. A fadiga representa somente um aspecto da deterioração física que vive o paciente com câncer. A doença é seguida por uma síndrome astênica que consiste em dois componentes: um objetivo (perda da "performance" física), que pode ser medido quantitativamente com testes e exames físicos; e outro subjetivo (fadiga). Como todo fenômeno subjetivo, a percepção da fadiga depende da experiência passada e pode variar nos diversos momentos do tratamento na medida em que se torne crônica. Gradualmente, o paciente com câncer se acostuma a sua deterioração física. Assim, os parâmetros subjetivos de avaliação do paciente vão se modificando durante o curso da doença, alterando o seu relato. Considerando-se por uma perspectiva ampla, a fadiga é um instrumento normal e necessário de auto-regulação fisiológica. Quando acontece após atividade intensa e prolongada, protege o corpo de um esforço exagerado. Entretanto, a fadiga pode ser também patológica se ocorre durante uma atividade normal, se persiste por um longo tempo, quando não melhora após o descanso ou se torna severa o bastante para forçar o paciente a reduzir o nível de sua atividade. Dimeo avaliou a relação entre fadiga e condição física. Encontrou uma estreita correlação entre fadiga e distúrbios do humor. ]
A condição física entretanto, não estaria relacionada diretamente à fadiga, mas sim a distúrbios do humor (porém, pacientes com melhor "performance" apresentam melhor equilíbrio emocional). Se distúrbios do humor podem ser a conseqüência ou a causa da deterioração da "performance" física é difícil determinar; ambas as possibilidades parecem plausíveis. A deterioração física pode resultar do aumento da dependência, diminuição da auto-estima e da redução das atividades sociais. Pode ser interpretada pelo paciente como um sinal de piora da doença, levando ao aumento do "stress" emocional. Por outro lado, pacientes depressivos e ansiosos tendem a reduzir suas atividades, permanecendo maior tempo em casa, adotando uma atitude mais passiva, o que contribui para diminuir o seu condicionamento muscular e a "performance" física. A associação entre "performance" física e alterações emocionais em pacientes com câncer, pode ter uma conseqüência terapêutica através da promoção de programas de atividades físicas que favorecem a melhora de estados depressivos de humor. Trabalhos que preconizam programas de treinamento aeróbico reportam uma melhora significativa da "performance" física e estabilidade emocional nos pacientes. A fadiga seguida aos tratamentos oncológicos (cirurgia, radioterapia, quimioterapia) pode ser o fator determinante do aumento do tempo de permanência no leito em pacientes oncológicos. 
Por:Silvia Bacellar e Rosa Cristina Rulff Vargas Fonte:http://www.fisioterapiasalgado.com.br/visualiza.asp?id=163
Tem mais sobre o assunto aqui:  http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n3/v14n3a20.pdf


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Lindo demais




Reynaldo Gianecchini fala pela primeira vez sobre o câncer

"Nunca pensei que pudesse ter um câncer", diz o ator, que é mais novo integrante do Movimento Contra o Linfoma, campanha da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia

REDAÇÃO ÉPOCA, COM CRISTIANE SEGATT
Reynaldo Gianecchini em campanha da Abrale (Foto: Divulgação)
O ator Reynaldo Gianecchini fala pela primeira vez em público sobre o câncer no sistema linfático que enfrenta. Em um depoimento gravado no dia 6 de outubro para a Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), Gianecchini conta como descobriu a doença. "Comecei a desenvolver umas alergias. Operei de hérnia na virilha, e deu uma infeçcão. Começaram a surgir gânglios na região do pescoço. Depois de um mês veio o diagnóstico", disse. O vídeo começa com o ator afirmando que nunca imaginou que pudesse ter um câncer. "É um diagnóstico que vem, que te assusta", afirmou.
Emocionado, Gianecchini falou do apoio que vem recebendo de amigos, da família e de fãs. "Fui recebendo um amor tão grande das pessoas. E esse amor era tão tocante, acho que fez tão parte do meu crescimento, para buscar essa minha força", disse. O ator mostra que está encarando a doença com muita força. "Acredito que isso possa ser uma dádiva para mim", afirmou dizendo que a doença uniu ainda mais a família e tem lhe ensinado a ser forte.

Recebi e gostei

Ola queridos, ando sumido né, muito cansaço, cansaço em fazer nada, estou devagar com as minhas coisas, mas prometo que posto logo. A cirurgia foi remarcada pra 17/11, no dia do niver do maridão. Não teve jeito, ele só vai tirar o ovário. E Eu nisso? sei lá entende, estou tão cansada de tudo isso...
Falando em cansço, recebi este e-mail. Achei bom postar, quem sabe eu mesma nao o leia de novo e anime...





Um rapaz pediu a Jesus um emprego e uma mulher que o amasse muito.
Descrição: cid:1.948063497@web110813.mail.gq1.yahoo.com

No dia seguinte, abriu o jornal e tinha um anuncio de emprego.
Descrição: cid:2.948063497@web110813.mail.gq1.yahoo.com

Ele foi, viu a fila muito grande e disse: eles são melhores do q eu, e foi embora.
Descrição: cid:3.948063497@web110813.mail.gq1.yahoo.com


No caminho, um garoto lhe deu uma rosa ....no ônibus ele chateado joga a rosa fora.
Descrição: cid:4.948063497@web110813.mail.gq1.yahoo.com


E ao chegar em casa briga com Jesus
É assim que me tratas? É assim que me amas ?
Descrição: cid:5.948063497@web110813.mail.gq1.yahoo.com


E vai dormir. Em sonho, Jesus lhe diz:
Descrição: cid:6.948063497@web110813.mail.gq1.yahoo.com

O emprego era seu, mas vc ñ confiou e desistiu antes mesmo de lutar; aquela rosa foi eu que te dei... inspirei aquela criança a lhe dar!!!

O amor da sua vida, estava sentada ao seu lado, em vez de vc dar a rosa a ela, jogou fora.
Descrição: cid:7.948063497@web110813.mail.gq1.yahoo.com


Vc entendeu como Jesus age na sua vida?
Descrição: cid:8.948063497@web110813.mail.gq1.yahoo.com


Ele abre as portas te mostra o caminho mas a tua fé é tão pouca que desiste no primeiro obstáculo. Não desista confie que Jesus pode agir na sua vida.
Descrição: cid:9.948063497@web110813.mail.gq1.yahoo.com

Os obstáculos existem para ver até onde vai a tua fé.
Descrição: cid:10.948063497@web110813.mail.gq1.yahoo.com

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Interessante, mas não se preocupem, não farei isso. kkkk


Depois de câncer de mama, alemã procura resgatar a sensualidade


Poucos dias antes de completar 40 anos, a alemã Uta Melle ganhou um presente de grego. Soube que teria de extirpar os dois seios, por conta de um câncer de mama.

Logo veio a dúvida: "Será que vou deixar de ser sexy?". Teve certeza que não ao consultar o marido, um publicitário bem-sucedido que a presenteou com um quadro de uma guerreira amazona que cortara o próprio peito para usar melhor o arco e a flecha.

Animada com o desenho, Uta partiu para um projeto singular: fotografar mulheres com histórias semelhantes. O trabalho rendeu um livro de arte e a exposição fotográfica "Amazonas". São mulheres nuas, e a ideia é incomodar.

A exposição já percorreu três cidades alemãs e pode ser vista até meados de outubro em Viena. Nas fotos, 19 mulheres, entre 30 e muitos e 50 e poucos anos, estão nuas ou seminuas. Muitas, em poses sensuais. Em comum, os sinais da batalha contra a doença: algumas têm um único seio, outras próteses, outras apenas cicatrizes no colo. Como Uta.
 
 Esther Haase/. 
A alemã Uta Melle decidiu virar musa de ensaios sensuais depois que retirou os dois seios, vítima de um câncer
A alemã Uta Melle decidiu virar musa de ensaios sensuais depois que retirou os dois seios, vítima de um câncer


Publicitária que deixou o mercado, a alemã virou uma espécie de ativista da causa, lutando contra o preconceito e a favor de mais verbas para pesquisa. "Aqui, a doença ainda é um tabu. Os alemães não suportam ver cicatrizes nem mutilações. Acham que é sinal de derrota. Trauma de duas guerras mundiais", diz Uta.

Ela não conseguiu patrocínio, mas ganhou espaço para a mostra: o Stilwerk, templo de lojas de design.

Em Berlim, mais de mil pessoas visitaram a exposição em duas semanas.

Mas houve quem não gostasse. Dois homens fizeram questão de ver tudo, só para detonar o projeto para ela. "Eram idiotas. A verdade é que muita gente não quer se confrontar com seu próprio medo", dispara a alemã.

O jornal de esquerda "Junge Welt" publicou um artigo dizendo que o livro não fazia uma abordagem séria do assunto. Já o tabloide "Bild", que vende milhões de exemplares por dia e costuma ostentar fotos de mulheres nuas e opulentas na capa, reagiu com simpatia, embora alguns leitores tenham feito comentários pouco gentis.

ANJO TATUADO

No ensaio para a revista "Stern", feito logo depois da cirurgia, Uta aparece vestida de Madonna, de David Bowie e de anjo. Um querubim só com asas, cicatrizes, uma tatuagem na barriga e nada mais.
Reprodução
A alemã Uta Melle em ensaio para a revista 'Stern' feito logo após cirurgia de retirada de mama
A alemã Uta Melle em ensaio para a revista 'Stern' feito logo após cirurgia de retirada de mama

"Um rapaz viu minhas fotos e disse que as achava eróticas. Mas que se sentia um perverso por isso", diverte-se.

Com sua beleza andrógina, as fotos bombaram na internet. E ajudaram Uta a recrutar as 18 mulheres para o ensaio fotográfico das amazonas, feito num estúdio em Berlim.

O ensaio é clicado por duas fotógrafas alemãs, Esther Haase, profissional com vários trabalhos internacionais, e Jackie Hardt, ex-modelo que passou para o lado de trás das lentes.

Nele, as mulheres aparecem vestidas de guerreiras ou em cenas de protestos, com cartazes na rua.

Toda essa pose de poder tem um fundo de melancolia. "É um tema muito delicado, que mistura o medo da morte ao da perda da feminilidade", diz Uta.

Ao saber do diagnóstico, suas filhas, hoje com oito e 11 anos, ficaram dois dias sem lhe dirigir a palavra. "Fiquei mal, mas entendi que elas precisavam de um tempo", diz a Uta mãe.

Na mesma época, ela resolveu postar no Facebook uma espécie de diário do tratamento, com detalhes da quimioterapia e da operação.

Foram mais de 300 fotos, com pequenos comentários. Houve quem aplaudisse. Mas alguns amigos ficaram chocados. Era mais informação do que eles precisavam.

Para a alemã, compartilhar seus problemas é como exorcizar demônios. Aos 14 anos, quando descobriu que tinha epilepsia, reuniu amigos na escola e contou o que eles deveriam fazer para ajudá-la em caso de emergência.

"Isso me ajudou a evitar o assédio moral. Se é para apontar meus pontos fracos, que seja eu mesma."

NUA NOS LAGOS

Como muitos alemães, ela sempre tomou banho de Sol e mergulhou nua nos lagos. Depois da cirurgia, não mudou o velho hábito. As pessoas reparam, mas Uta não abre mão de se bronzear nua.

"As crianças são sempre mais fáceis de lidar. Elas perguntam, eu explico. Mas os adultos reagem de um modo estranho, muitos fingem não ver." Quando ela entra para fazer ginástica, tem gente que disfarça e sai da academia.

Apaixonada por esporte, Uta não entende o culto ao corpo. Nem o pudor das brasileiras. Ao visitar as praias do Rio, há uns quatro anos, ficou surpresa com o uso da parte de cima do biquíni.

"A gente sempre imagina a nudez como algo natural no Brasil. Mas as mulheres aí não mostram o peito", diverte-se, entre um gole e outro do expresso no Café Kollberg, em Prenzlauer Berg, bairro badalado de Berlim onde mora.

Sem maquiagem, sorridente, simpática, ela fala sem parar. Mas uma certa palidez na pele denuncia que sua recuperação ainda está em curso.

Vestida com uma calça de couro preta e uma blusa de gola rulê colada ao corpo, Uta conta que, no início do tratamento, jogou metade do guarda-roupa fora. Especialmente, os vestidos decotados e as blusinhas marcadas no busto.

"Fiquei um tempão procurando meu novo estilo." Encontrou. Hoje, compra as peças que usa na seção infantil de grandes magazines.

Uta ainda sente saudade dos seios. Mas já resolveu: não vai colocar prótese de jeito algum. Está convencida: ainda pode ser sexy.

Ela hoje acha que também pode fazer piada do infurtúnio: "Pelo menos, meus peitos não podem mais cair".

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Aventuras gastronômicas.

To aqui tentando me acostumar com a vida, sem quimios, sem rádios, exames, etc, etc. Ainda que ainda esteja esperando pela cirurgia. Queria tempo pra fazer muitas coisas, o tenho e o que fiz? Quase nada, dá uma preguiiça, e estou num canseira danada, meu coração anda capengando, mas mamis de Marina já me consultou online e estou devidamente medicada.
Hoje acordei cedo e fui pra arrumação da sala de  jogos. (sabe aquele quartinho em que você joga tudo pra arrumar depois? É esse). Nossa, quanta coisa pra jogar no lixo, eu vou jogando e meu marido guardando, mas não contavam com minha astúcia, tem coisas que ta escondida para serem jogadas quando ele estiver fora. KKKK Não amigas, não é maldade, é sobrevivência, eu adoro reciclar, mas ele é um pouquinho demais... Então é necessário medidas drásticas. Quando  vi que ele tava que nem galinha choca do meu lado, desisti e fui inventar de testar uma receita “maravilhosa” de uma amiga da escola, Brigadeirão de microondas, Nice até me deu uma forma pra execução da tal receita, 1 lata de leite condensado, 1 lata de creme de leite, 3 ovos,1 xicara de chocolate em pó, 1 colher de margarina, bate no liquidificador até dobrar de volume, poe na forma, leva ao microondas por 8 minutos e pi pi, tá pronto. 
Estaria... Ao virar a forma, foi meleca pra todo lado, pia, fogão, microondas, não se preocupem, deu pra salvar um tico, joga granulado em cima e vamos pra degustação. Acho que não existe doce mais doce do que o meu brigadeirão, que virou inho... Ficou bonito, até comível. As crianças devoram né, ainda mais que hoje não tinha aula e todos em casa com aquela cara de famintos. Matheus abre a geladeira de 5 em 5 minutos, esperando que alguma coisa se materialize lá dentro e ele possa devorar.
Reunião de pais. E eu sentadinha lá ouvindo a diretora, conforme ela foi falando, um filme foi passando em minha cabeça, semana da criança, cronograma da noite do soninho, da noite cultural, da formatura do nível 2. Buáááááááááá. Estou mais emotiva que de costume né, tive que sair da sala, deixar as lágrimas caírem, respirar fundo e voltar. Eu sou mãe do aluno, não sou a professora, eu sou a mãe não a profe, eu sou ... sou o que mesmo? Buáááááááá Engole o choro, escuta as devidas reclamações do anjinho, fica orgulhosa das garatujas, da “pintura” e pronto.
Ni qui eu passo na rua, vem um cheirinho de pão. Quer saber? Vou fazer pão. Já vem outra decepção, quem disse que dei conta de amassar? Doeu o braço, deu taquicardia. Dir terminou. Quando cresceu eu ainda enrolei , ficou feio, mas ficou booooom! Assim é a vida, tem coisa que é bonita de se ver e intragável, outras nem tantas, mas deliciosas. Porém  minha carreira de mestre-cuca foi adiada por tempo indeterminado.

Beijos meninas, que esta semana seja abençoada a todos nós, e que DEUS possa cuidar de cada um de nossas dores e dificuldades. Amém.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Para você que é marido, namorado, companheiro... de uma mulher que está enfrentando um câncer de mama


1- Esteja sempre ao lado DELA!
Este é um momento no qual ela precisará muito de sua ajuda e compreensão. Altos e baixos virão e você deverá auxiliá-la a superar. Dedique-se a cuidar de quem você ama.
2- Defenda sempre o melhor tratamento
O tratamento oncológico pode ser, em muitos casos, extremamente burocrático. A cobertura do convênio ou a busca por hospitais da rede pública de saúde requerem uma “luta diária” e em alguns casos, um pouco de paciência. Desta forma, tente, na medida do possível, se responsabilizar por todos esses tramites. Além disso, procure informar-se sobre os direitos do paciente com câncer. Isso poderá lhe dar uma maior tranqüilidade e segurança. Lembre-se que a informação é uma grande aliada em todos os momentos.
3- Seja organizado
Tente ajudá-la a organizar todos os laudos médicos, receitas de medicamentos, documentos que atestam a doença e todos os procedimentos em uma pasta, tipo fichário. Nem todos os documentos são importantes, mas existem alguns que não podem ser perdidos. Seja o mais organizado possível.
4- Saiba que “Não é com você!”
Caso ela esteja demonstrando muita raiva ou muita frustração, saiba que isso não é com você. Isso é muito comum em algumas fases da doença. Nessa hora, fique por perto, mesmo que seja em silêncio e lhe dê apoio. Dessa forma, você estará permitindo que ela expresse seus sentimentos e reclamações. Com toda certeza, ela vai se sentir melhor. 

Fique de olho aos sinais e sintomas da depressão. Se você acha que ela está depressiva, ajude-a a encontrar um adequado suporte emocional, que pode ser um psiquiatra (caso se trate de uma depressão que precisa ser medicada) ou um psicólogo. Converse com o médico que está acompanhando o caso.
5- Reorganize as tarefas diárias
Durante todo o tratamento, algumas mudanças e adaptações deverão ser feitas por todos os membros da família. Tente, na medida do possível, deixar a rotina diária mais parecida possível com o que era antes do tratamento. Entenda que ela pode precisar de ajuda para fazer algumas coisas que costumava fazer antes. Inclusive, pode ser que você precise assumir algumas de suas responsabilidades.
Para o seu próprio bem-estar, peça ajuda dos outros membros da família ou de amigos. Delegue tarefas e pergunte quem pode fazer o quê. Situações simples como fazer o supermercado ou pagar uma conta no banco podem ajudar muito.
Atenção: você não precisa dar conta de tudo sozinho, peça ajuda..
6 - Seja sempre sincero
Não falte com a verdade dizendo que não há nada com que se preocupar.
7- Mudanças na sexualidade do casal
A sexualidade é um dos pilares para a construção de uma boa qualidade de vida. Durante o tratamento contra o câncer, o paciente vive situações físicas que podem interferir na sua vida sexual. As modificações no corpo (diminuição da libido, secura vaginal e falta de apetite sexual) durante o tratamento e as alterações no humor (depressão, ansiedade, tristeza, etc) do paciente acabam trazendo consequências não apenas para a vida do paciente, mas para a vida do casal. Ela pode sentir-se cansada ou preocupada demais para pensar nesse assunto. Isso é normal e bastante comum entre os pacientes.
Alguns transtornos decorrentes do tratamento são passageiros e outros podem ser diminuídos ou eliminados com apoio médico e psicoterápico, ajudando-o a superar as dificuldades e encontrar novas formas de convivência. Diante dessa situação, é muito importante que vocês conversem sobre isso. Se preferir, procure ajuda de um profissional da área, um psico-oncologista pode ajudar.
8- Saiba pedir ajuda
Ver alguém que você ama doente é muito difícil, são várias as emoções que você pode sentir neste momento e por isso, você também precisa de um espaço para falar sobre os seus sentimentos, preocupações e inseguranças. Muitas vezes, uma boa opção pode ser conversar com um amigo ou com alguém que esteja passando pela mesma situação. Mas, se possível, procure um psicólogo. Não vá esperando respostas e soluções, um dos objetivos do psicólogo é lhe proporcionar um espaço neutro de escuta e acolhimento para os seus sentimentos e angústias.
9- Tire um tempo pra você
Mesmo que seja somente uma horinha, marque um café com um amigo, vá cortar o cabelo, fazer as unhas, uma massagem ou vá ao cinema. Saiba que tirar esse tempo para você é importante, pois lhe dará mais ânimo e capacidade de continuar cuidando da pessoa que você ama.
10- Cuide de sua saúde física e mental
É muito comum os cuidadores descuidarem da sua própria saúde enquanto providenciam o melhor cuidado possível para a pessoa amada. Alguns desses problemas são encontrados freqüentemente entre cuidadores: altos índices de depressão, sintomas de estresse, uso de psicotrópicos e redução no nível de imunidade.
Lembre-se: Não negligencie a sua saúde, isso pode deixá-lo vulnerável ou até mesmo doente.
Agindo preventivamente: Fique atento!
  • Faça 3 refeições balanceadas por dia, no mínimo;
  • Durma de 6 a 8 horas contínuas por noite;
  • Pratique exercícios físicos - pelo menos 3 vezes por semana;
  • Descanse quando for possível;
fonte: site oncoguia.