quinta-feira, 30 de junho de 2011

O QUE ROLA DEPOIS DA CIRURGIA...CRISE EXISTENCIAL?

Olá amados. Vou ser bem rapidinha, fiz quimio ontem e hoje amanheci com tremedeira, taquicardia, enjoo, diarréia, raiva, despeito (literalmente).
Farei além desta mais uma quimio, dia 25 de julho, começo as rádios, meu grande trauma e tormento. Consegui com a médica que adiasse um pouco e ela também achou bom, porque a cirurgia é muito recente.
Dr Fernando, disse que farei bloqueio hormonal, cirurgia para retirada do ovário e vai ver o que mais pro tal bloqueio hormonal, pediu exame histomológico do tumor, pra ver se continua Her 2 -, ele disse que as vezes muda, vamos torcer que não. Descobri também o que queria dizer: Infiltração angiolinfatica perineoplasica focal presente, que estava em meu exame, quer dizer que os linfonodos estavam preparados para espalhar o ca pelo resto do corpo ( ou espalhou, espero que não); animador não?
Mas vamos levando, enfrentando, no momento a mutilação me machuca mais do que qualquer coisa... To numa luta aqui de mim comigo mesma, e não me venha dizer que depois faz reconstrução,eu quero os meus peitões buááááá.  ALIÁS, QUERO EU DE VOLTA, ONDE ESTAREI?

falando em hormonioterapia, achei uma reportagem interessante, posto abaixo. Beijos


Terapia hormonal contra o câncer

Hormonioterapia é o nome dado ao tratamento que se vale de uma interferência na produção dos hormônios ou no efeito destes sobre as células tumorais. Esse tipo de tratamento age em todo o organismo, é recomendado nos casos de câncer de próstata, mama e endométrio, sendo realizado de maneira paralela ou sequencial a outras modalidades de terapia como cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
De forma geral, um tumor é consequência de uma alteração no material genético da célula, que determina sua multiplicação de maneira descontrolada.
Algumas células do corpo humano são dotadas de receptores de hormônios. O que eles fazem? São responsáveis por permitir a ligação dos hormônios que agirão para estimular o crescimento normal dessas células.
Conforme explica o oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), Dr. Rafael Kaliks, quando uma célula cancerígena é dotada de receptores, os hormônios que se associam a eles continuam atuando como estimulantes do crescimento celular; agora, porém, esse crescimento será de células doentes. Em outras palavras, o hormônio age como “soldado do exército inimigo”.
Valendo-se desse conhecimento é que a medicina criou a hormonioterapia, que faz exatamente o processo inverso da doença, ou seja, interfere na produção dos hormônios ou em seu efeito sobre as células, a favor do paciente.
Próstata, mama e endométrio são exemplos de órgãos que dependem dos hormônios sexuais para crescer e funcionar. Por isso, o câncer que se desenvolve a partir das células desses órgãos mantém uma necessidade de alimentar-se dessas substâncias. Os esteroides – também chamados de hormônios sexuais – são produzidos pelos ovários, testículos e pelas glândulas suprarrenais e respondem pelas características sexuais de homens e mulheres. Os principais hormônios femininos são o estrógeno e a progesterona; os masculinos são a testosterona e a diidrotestosterona.

Matando o tumor de fome

Segundo o dr. Kaliks, o tratamento com hormonioterapia pode ser feito de duas formas: “Pode-se diminuir a quantidade de hormônio que está sendo produzida e circulando no organismo ou administrar um hormônio competidor – uma substância que se ligará ao receptor na célula afetada e neutralizará a ação do hormônio natural que estimularia o crescimento do tumor”, explica o médico.
Quando se fala em câncer de mama, se as células tumorais tiverem receptores hormonais presentes em sua superfície, é muito provável que a resposta à hormonioterapia seja boa. O tratamento poderá ser empregado tanto nos casos de controle da doença já disseminada como em pacientes que passaram pela cirurgia e não apresentam mais evidências da doença, mas nas quais se quer reduzir o risco de uma recidiva ou novo tumor – nesse caso, o tratamento é chamado de adjuvante.
Em mulheres que ainda não passaram pela menopausa, a estratégia é diminuir o estrógeno em circulação no organismo (o que pode ser feito pela retirada dos ovários ou sua supressão) ou interferir com o efeito do estrógeno nos receptores, por meio do uso de medicação denominada tamoxifeno, um modulador dos receptores.
Na mama, essa substância age como um bloqueador do receptor, impedindo que os hormônios voltem a estimular a célula cancerígena. O tamoxifeno, no entanto, apresenta efeitos colaterais, entre os quais o risco de trombose.

Resultados positivos

Os especialistas ressaltam que os resultados da terapia hormonal são ainda mais positivos para mulheres que já passaram pela menopausa. Segundo explica o dr. Kaliks, essa população de mulheres tem uma grande presença dos receptores hormonais no tumor, proporcionando maior eficácia da hormonioterapia.
Nas mulheres pós-menopausa, o ovário não está mais ativo e, por isso, a produção de estrógeno se dá somente por meio da atividade de uma proteína chamada de aromatase, presente no tecido gorduroso. É aí que entra o tratamento com os chamados inibidores da aromatase, bloqueando a ação da enzima. Entre os efeitos colaterais dessa classe de medicamentos, está a osteoporose, sendo freqüentes as queixas de dores nas juntas.
Os especialistas ressaltam que os resultados da terapia hormonal são ainda mais positivos para mulheres que já passaram pela menopausa
Os mesmos medicamentos hormonais podem ser indicados em caso de câncer do endométrio. “Nesse tipo de câncer, porém, a hormonioterapia não é utilizada como terapia adjuvante, somente sendo utilizada no caso da doença avançada”, explica o médico. Isso porque o tratamento curativo de pacientes com câncer do endométrio é cirúrgico e inclui a retirada do útero e dos ovários.

http://www.einstein.br/espaco-saude/tecnologia-e-inovacao/Paginas/terapia-hormonal-contra-o-cancer.aspx

terça-feira, 28 de junho de 2011

Gel anti-estrogénio reduz efeitos secundários no combate ao cancro da mama




Investigadores da Northwestern University, nos EUA, estão a conduzir um ensaio clínico para avaliar se a administração de tamoxifeno em forma de gel reduz os efeitos secundários em comparação com a administração oral. A nova abordagem está a ser testada em participantes recém-diagnosticados com a mais antiga forma não-invasiva de cancro da mama, avança o portal ISaúde.


Mulheres com carcinoma ductal in situ (DCIS) são geralmente aconselhadas a tomar tamoxifeno oral durante cinco anos quando a doença é sensível à hormona. Neste estudo, metade das mulheres recebeu o medicamento em gel e metade recebeu a versão oral.


O tamoxifeno, quando tomado como comprimido durante cinco anos, reduz o risco de recorrência de c?cancro no mesmo local em um terço e impede a ocorrência de metade de novos cancros da mama. A terapia, no entanto, tem um risco aumentado de coágulos de sangue, cancro uterino e ondas de calor. Como resultado, muitas mulheres desistem do tratamento.


"O gel é uma forma de minimizar a exposição ao resto do corpo e concentrar a droga na mama, onde ela é necessária. A entrega da droga através da pele da mama significa que haverá muito pouca droga que circula pela corrente sanguínea e do corpo. Isso deve reduzir a possibilidade de coágulos de sangue", diz a autora principal do estudo, Seema Khan.


A investigadora comparou a nova abordagem com a prática actual de fornecimento de estrogénio através de um adesivo de pele para evitar o risco de coágulos sanguíneos. E como os níveis circulantes da droga tópica são muito baixos, o gel deve causar bem menos efeitos secundários, tais como ondas de calor e aumento do risco de cancro uterino.


Outro problema com o tamoxifeno oral é que não ajuda todas as mulheres, porque precisa de ser activado no fígado por enzimas específicas e cerca de um terço das mulheres não possuem essas enzimas. "Estas mulheres não podem receber benefícios da pílula e o gel pode ser mais eficaz para elas porque a forma activa da droga tópica está a ser entregue directamente no tecido mamário", observa Khan.


Em função do aumento de triagem com as mamografias, os diagnósticos precoces do tipo de cancro da mama avaliado no estudo têm aumentado nos últimos anos. A maioria das mulheres com este tipo de cancro da mama é efectivamente tratada com cirurgia conservadora e radioterapia.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O valor das pequenas coisas, mesmos que elas tenham pernas.

Faço um desafio a você, duvido que leia este post, sem coçar a cabeça antes de terminar. É amigas, o caso é “empiriquitante”,
Estou meio sem idéias do que postar, porque confesso estou numa fase revolta, com uma mega-plus-power-big e estupenda TPM, advinda não apenas da dita cuja, mas também da mastectomia dupla, da pausa da obra, do sumiço do pedreiro, do frio, do calor, do sol, da chuva, enfim, tudo me irrita. Então pra não parecer pessimista, não posto. Nem vou postar a respeito, estou escrevendo sobre o meu despeito, literalmente sobre...
Conversando com a Marina e a Keila, no MSN, confessei a elas o inconfessável, e elas riram tanto que achei legal dividir, por mais anti-higienico que possa parecer.
Bom, tem dias que estou revoltada com meu cabelo, quando estava careca todo mundo vinha com aquele papinho de que “cabelo cresce, depois vem mais bonito”, comigo não violão, o meu cabelo voltou uma &*%$#*&*$, mais pixaim que nunca, ressecou de uma maneira que estava quase impossível pentear, então fui ao meu cabeleireiro e pedi: Vilmar, ou você raspa essa M, ou dá um jeito de alisar. Ele é um amigo querido de anos, esteve comigo em todos os momentos difíceis, raspou minha cabeça e chorou junto comigo naquele 5 de maio de 2010, quando caiu pela primeira vez a juba; feliz aparou os toquinhos depois das rádios, imagina se ia querer raspar. Alisou. E adivinha? Ficou uma M. Fiquei parecendo um porco espinho. Muito estress sempre influenciou em meus cabelos, o couro cabeludo vira uma crosta, desta vez não foi diferente, mas negócio que está caindo demais. Resolvi passar uns óleos, uns cremes.
Foi então que eu tive a visão. Ãn, Cuma? O que? Não acredito. Diiiiiiiiiiiiiiiirrr, vem olhar isso aqui, é um piolho? Sim amigas, era.
Veio então um paradoxo de emoções,não sabia se achava graça ou chorava. Eu ria, ria, ria, ficava com mais raiva ainda, e ria mais um pouco. Cara, pra quem há um ano estava careca, ter piolho num é a glória? KKKK Sei lá, depois deste pensamento filosófico, eu pirei e gritei: Cabeças vão rolar, quero saber quem me contaminou. Pente fino à mão, nada achei em minhas investigações pentibilísticas. Deve ter vindo com a Gabi ou o Matheus que estão em idade escolar, não gostando das crianças, resolveu passear onde? No meu pixaim. Se ferrou, além do mais, com toda essa química no sangue, ele ia morrer do mesmo jeito. Ou sei lá, pode ter sido um enviado dos céus pra me fazer rir, lembrar do que passei e parar de reclamar do pixaim, é pixaim mas é cabelo, e tá me protegendo deste frio da gota.
Então queridos, quando vocês ouvirem dizer que depois do câncer a gente aprende a dar valor as pequenas coisas, é dar valor a tudo mesmo, mesmo que estas pequenas coisas tenham pernas e seja nojento.
Agora confessem se não coçaram a cabeça? E não foi pra filosofar comigo. Kkkkkk
Sabe que até acalmei, mas não espalha tá, na minha idade, na minha condição, é no mínimo hilário e eu posso ser vitima de bulling... Segredo nosso tá?

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Carta a quem recebeu o diagnóstico, está tratando ou tratou um câncer mama:: Por Marina de Loureiro Maior

Esta carta não é minha, é de uma "amiga do peito" Marina, do blog: http://ninameninadepeito.blogspot.com, mas bem poderia ser, ou sua, quem a ler vai entender porquê, que de tão linda( bendita insonia) achei que merecia ser reeditada.
Ah, e quem não conhece essa fofa , visite o blog dela, é uma delicia le-la...
Marina, eu ai love you você, obrigada por sua compania de sempre!



     
     Olá!

     Você provavelmente não me conhece, e o mesmo ocorre comigo... Não devo conhecer seu rosto, não devo conhecer onde você mora, não sei o que você gosta de fazer nas horas vagas, no que trabalha, mas a partir de uma certa data (que variou muito entre cada uma de nós), nos tornamos mais íntimas do que jamais imaginamos: formamos algo como uma irmandade...
                                                                                                                                
     E que data seria essa? Seria o ano do nascimento no horóscopo chinês? Seria a data que determinaria se eu sou de Áries e você é de Libra, ou Virgem? Ou seria Sagitário?
Não, foi a data do dia do diagnóstico do câncer de mama, aquela data que nos faria mudar para sempre...

     Sei que a chegada dessa notícia variou muito entre todas nós... Umas receberam sozinhas, outras com familiares, outras dentro de consultórios médicos...Mas sei que a conclusão final foi: “Nossa, estou com câncer!!!” (algumas podem ter vociferados palavras de baixo calão – e nessas eu me incluo!)  “Eu??? Com um tumor maligno?” E tome de palavras feias associadas a nós a partir daí: mastectomia, quadrantectomia, carcinoma ductal infiltrante...

     E depois? Você também se acabou de chorar? Você também teve medo de morrer? Você teve medo do tratamento, da cirurgia, da quimioterapia? E da radio?

     Aí você se adapta a isso, afinal, não sabíamos, mas somos mulheres mais do que fortes! E já que é para lutar contra o bicho, vamos para cima dele com unhas e dentes!

     Só que você não esperava por isso, mas, o ser humano pode ser cruel, mesmo na tentativa de ajudar (ou não!) e você começa a ouvir besteiras as mais variadas:
“isso é castigo”, “você se estressava muito”, “você que fez esse câncer em você”, dentre outras que prefiro não lembrar. De verdade, se essas abobrinhas fossem ditas agora, quando a poeira já está baixando, a gente tiraria de letra... Mas, nãoooo!! Nos dizem na hora em que estamos passando pelo olho do furacão...E a gente aprende mais uma:: separar o joio do trigo até nas amizades!

     Enfim, depois de se acostumar a idéia de ser uma “despeitada” e careca, ao fato de ficar PROIBIDA de comer o que você bem entende, de fazer o que bem quer, de ter que fazer exames de sangue a cada semana, de ser furada e ficar acoplada a mil frascos de mil medicações a cada 21 dias, de ter medo de não poder optar por ter ou não ter mais filhos, de ser afastada de toda sua rotina, de ter medo de fazer planos...Você consegue ver o lado bom disso tudo: você tem amigos (novos e antigos, perto ou longe) e uma família que te ama de VERDADE! Sua vida, na vida real, sempre foi maravilhosa! Aquilo que você reclamava, poderia até parecer sério naquele momento mas, será que realmente importava? Pois é, a vida é boa demais de ser vivida! E você aprende a dar mais valor a ela depois do câncer! É, sua vida mudou...e você começa a perceber que Deus (ou no que você acreditar!) colocou essa doença para você enxergar tudo com novos olhos: olhos de uma pessoa mais feliz!

     Vamos nessa, meninas! Deixem a vida te levar (como já disseram Skank e Zeca Pagodinho, cada um a seu modo!)
     Mil beijos! E mais beijos em todas as amigas de blog! Esse post é especial para vocês!
P.S. e também para todos aqueles que estão passando pelo tratamento de algum outro tipo de câncer... imagino que a “retirada de qualquer  parte do nosso corpo”, sem nossa prévia vontade e sem ser por motivos estéticos, deva provocar sentimentos similares ao da mastectomia...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Noticias, uma nova amiga e uma boa dica as mastectomizadas.

Olá amores, num vim aqui antes porque tava com uma super-mega-plus-master-big depre.
O pedreiro sumiu, os vidros da casa não chegaram, o piso que escolhi é horrivellll, a tinta do quarto estava errada e o pintor não apareceu, enfim, estas coisinhas normais de obra.
Tirei os pontos e o dreno, e soube do resultado da biópsia. Tumor com 9 cm, paredes livres, e o que me deixou pasma, dos 21 linfonodos retirados, 18 estavam afetados. Ai o médico me encaminhou pra mais quimio e a famigerada rádio. Ja pro dia 29, eu queria poder ficar na minha casinha antes, mas pelo jeito...
Mas eu vou dar uma chorada lá, quem sabe ganho uns dias, pelo menos até eu poder mudar, curtir nem que for um diazinho na casa nova.

Conheci uma médica no facebook,Dra Rosângela Pinheiro uma fofa, me explicou um monte de coisas, me puxou as orelhas, por minha mega tristeza e por não estar fazendo auto massagem no braço. Adorei tanto a dica que resolvi postar.

Vou correr atrás de umas coisas, tipo raptar o pedreiro e prende-lo na obra, rsrsrs


Auto Massagem Terapêutica


A Auto-massagem é um recurso extremamente útil, utilizado tanto na prevenção como no tratamento do linfedemavo teim como objetivo  produz um aumento da absorção, transporte e fluxo dos vasos linfáticos superficiais, deslocando a linfa mais rapidamente, estimulando pequenos vasos que se encontram inativos.


Auto Massagem Simplificada

Você poderá fazer a automassagem nas posições: deitada de costas, sentada ou em pé, sem usar nenhum tipo de óleo ou creme.

Como fazer:


1º Passo:

Realizar massagem na região axilar do lado da mama não operada, com movimentos circulares lentos com pressão leve, mas suficiente para promover um deslocamento da pele.

Fazer 10 a 20 movimentos circulares, utilizando os dedos da mão espalmados na região a ser massageada.


2º Passo:
Realizar em seguida massagem na virilha do lado da mama operada. Fazer de 10 a 20 movimentos circulares lentos e com pressão leve utilizando os dedos da mão espalmados.


3º Passo:

Realizar a massagem em semi círculos (ou meia lua) com toda a mão apoiada sobre a área a ser massageada.

Iniciar a massagem na região da mama operada (torácica superior) indo em direção da axila do lado não operado. Dividir o tronco em 3 ou mais partes conforme a figura. Fazer 5 vezes os movimentos em cada parte, seguindo a orientação das flechas.

Repetir a massagem durante 10 minutos.


4º Passo:

Repetir os movimentos da massagem anterior na região lateral do tronco, do lado da mama operada, conforme a figura.

Iniciar a massagem a partir da axila do lado operado indo em direção à virilha.
Dividir a região em 3 partes, conforme a figura. Fazer 5 vezes os movimentos em semi círculos (ou meia lua) em cada parte, seguindo a orientação das flechas.

Repetir este procedimento durante 10 minutos

Para finalizar a massagem repetir o 1º e 2º passos completando a auto drenagem.

É muito importante manter o ritmo e a direção da massagem para um perfeito direcionamento do fluxo linfático.

Primeiro Passo Auto Massagem
Segundo Passo Auto Massagem
Terceiro Passo Auto Massagem
Quarto Passo Auto Massagem
Diosponivel em: http://www.facebook.com/notes/dra-ros%C3%A2ngela-pinheiro/auto-massagem-terap%C3%AAutica/121362241281242


Face dra: http://www.facebook.com/profile.php?id=100002224005425

Meu face: http://www.facebook.com/profile.php?id=1054678943, msn lia.arguello@hotmail.com

domingo, 19 de junho de 2011

Sem palavras...

 Amigas, que coisa mais maravilhosa de boa, você realizar um sonho. Conheci a Celina, ela é um doce, humilde, forte, alegre, espoleta, o show foi ... foi... estupendo? maravilhoso? magnifico? especial? Ha sei lá, nao há como descrever.
O local, o salão paroquial da igreja em Mundo Novo, Mato Grosso do Sul, era pequeno, mesmo assim não lotou como eu achei que lotaria, mas Celina não se importou nem um pouco, e Não fez um show, fez uma noite de adoração, não teve quem não sentiu a unção do Espirito Santo naquele lugar, era gente chorando, rindo, cantando, ela falava com todos nos olhos, interagia com o público. Quando cheguei lá, Bianca organizadora do evento, me instalou e avisou que já havia falado sobre mim para ela, quando o show começou, ela me reconheceu e me mandou aquele beijo. Como me reconheceu? Oras, eu era a única de tipóia dreno pendurado e máscara no cantinho do palco. kkkk. Foi muita emoção ver meu nome sendo citado por ela, mesmo que eu tenha virado Liliane.
Pra provar que orei e pensei em vocês
Toda vez que uma música remetia a cura, ela me olhava e mandava beijo, mas no final, quando cantou Tudo |Posso, a música que me une a ela, eu quase tive um enfarto de tanto emoção. Então ela veio até mim, me pegou pela mão e cantou um trecho que dizia: Mesmo quando a visão se turva e o coração só chora, mas na alma, há certeza da vitóriaaaaaa"
Assim que o show acabou, meu anjo Bianca, me levou ao camarim e lá foi só abraços, palavras de incentivo, trocas de e-mail, porque ela quer saber de mim, quer vir no meu niver de 100 anos.
Foi uma injeção de ânimo, confesso que estava desanimada, muuuuito desanimada,ainda tenho momentos histéricos-depressivos, sair sem peitos é o óh...Mas a gente supera, afinal TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE.

No camarim,,,
Celina profetizando a mim,
muitos anos de vida


Eu e Celina
Bianca, meu anjo bom.

Eu, na bolsa o meu dreno, Celina e Dir

Momento que ela canta tudo posso e me chama ao palco: (abaixe o volume do som()

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Um presente maravilhoso! Daqueles que só o Oncocard pode comprar.



Eu sou católica apostólica romana (relaxada),mas quando descobri a Renovação Carismática, me apaixonei  com a alegria, com a unção do Espirito Santo, a paz de Jesus, o amor de Maria. De uma certa forma era a desmistificação da igreja, do Deus de minha infância do qual eu tremia, isso mesmo, tremia, pois pra minha  mãe tudo era castigo, tudo era pecado e eu fui crescendo assim, como medo de um Deus que diziam que era pai, mas era bem malvado. Eu nunca disse um palavrão em minha infância e adolescência e se dissesse apanhava, e no meu intimo sofria, sofria pela culpa de fazer algo horrendo. Agora eu até me esforço em ser mais solta, Bibi ria muito de mim, por eu ser tão travada, num dizer um  filha da puta, um puta que pariu sem depois olhar pros lados a espera que um raio caia na minha cabeça. Bem se a Deyse ( irmã de Bi) nunca foi atingido por nenhum deles, sinal que Deus olha muito mais pra outras coisas, do que bobagens ditas em hora de dor, raiva, despeito ou revolta.Deus olha nossos atos, estes sim tem que condizer com a vida e a crença que professamos ter, mais uma lição de Bi. 
Pois bem traumas de infância superados, na renovação conheci um Jesus Misericordioso, um Deus onipresente, Onipotente e onisciente, mas que não usa disso para nos punir a cada escorregão seu, que está ao nosso lado, mesmo quando cansadas, não conseguimos mais rezar, um Deus que nos sonda, nos conhece, mesmo que não haja em mim palavras, sabe o que vai em meu coração. É nisso que tenho confiado, nesta fase tão dificil pra mim, em que até mesmo rezar é dificil, eu fico em silencio e espero que ele sinta minha aflição, meus medos, minha fé, meu descontamento, meu agradecimento, meu pedido de " me deixa ficar". É ai que ouço musica, Santo Agostinho dizia, quem canta, reza duas vezes. E me seguro em tantas, uma das que mais me marca é, Tudo Posso, que Celina Borges canta com Pe. Fabio de Melo. Foi ouvindo ela que muitas vezes chorei e renovei minhas forças para caminhar.
Celina Borges é uma cantora com uma voz impar, no sabado estará na cidade vizinha a Guaíra.  Aqui no interiorrrr, não temos oportunidade de assistir filmes, ir a teatro, shows; quando acontece é um mega evento.Imagina a minha vontade de poder assistir a pessoa que embalou tantas noites traiçoeiras, que buscava força para não desistir de vez. Fiquei maluquinha ( mais?) pra ir, mas como, com pontos, dreno, imunidade baixa no meio daquele povão? Foi então que me lembrei de Marcia Cabrita e minha amada doutora Marina, usei o oncocard. Liguei para a Igreja ( vantagens de morar em cidade pequena, eles atendem o telefone), pedi informações, me deram o celular da organizadora do evento, uma fofa, contei da doença, da cirurgia, do dreno e pedi se nao tinha como me por em um cantinho, não podia arriscar alguém pisando em meu cachorrinho, ela me pediu um tempo e mais tarde quando liguei, qual foi a resposta? SIIIIIMMMM, eu posso ir, terei um lugarzinho do lado do palco, com direito a visita privilegiada a Celina e entrada ao jantar oferecido a ela. Podem imaginar o tamanho da minha felicidade? Tem gente que achará uma bobagem, mas pra mim , que vivenciei estes meses todos com a voz dela me dizendo que eu posso, tudo posso Naquele que me fortalece, ah, é uma emoção sem igual, muito bom sentir um pouco de felicidade, no meio desse turbilhão que esta a minha vida. Muito bom viver experiencias impares como essa, enfim, muito bom viver...Glória a Deus por essa oportunidade e pela generosidade de pessoas como a Margarete. Estarei lá no sábado, e levarei todas comigo. Contarei a ela sobre nossa blogsfera, nossa luta, nossa força, nossa união, nossa fé, indiferente de religião.
Pra finalizar, quero dizer que estou melhor, me movimentando com mais desenvoltura, aprendendo técnicas infalíveis para limpar as partes com a mão boba esquerda, me alimentando feito leoa, hoje até piso fui ver pra casa nova? Ta dureza dormir, mas vai passar, vai passar...
Falando em Celina, deixo uma magnifica dela...Nas Asas do Senhor.
  Sei que os que confiam no Senhor
Revigoram suas forças, suas forças se renovam
Posso até cair ou vacilar, mas consigo levantar
Pois recebo d'Ele asas
E como águia, me preparo pra voar
Eu posso ir muito além de onde estou
Vou nas asas do Senhor
O Teu amor é o que me conduz
Posso voar e subir sem me cansar
Ir pra frente sem me fatigar
Vou com asas, como águia
Pois confio no Senhor!
Que me dá forças pra ser um vencedor
Nas asas do Senhor
Vou voar! Voar!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Espera ai que depois eu volto.

Meninas, a parte II do pos cirurgico vai ter que esperar, digamos que eu esteja tento uma vida de rainha( to com uma diarréia...) E que coisa triste diarréia, com dreno + esvasiamento braço direito= malabarismo pra limpar as partes, kkk
Obrigada queridos pelos comentários, eles me fortalecem mais e mais, eu nao sei que seria de mim sem vocês. 
Pro post nao ficar mixuruca, vai uma noticia interessante que uma amiga  postou no facebook. Agora licença que preciso ir ao banheiro.
Londres, 3 jun (EFE).- A administração do ácido zoledrônico, usado para tratar osteoporose, pode ter efeitos metastáticos no câncer de mama e reduzir em 32% as chances de reincidência, segundo um estudo divulgado na edição digital da revista "The Lancet Oncology".
A pesquisa aborda os benefícios desse ácido em pacientes com câncer de mama quando combinado ao tratamento hormonal padrão durante os três anos posteriores à cirurgia.
As células cancerígenas liberadas pelos tumores mamários se disseminam pelo corpo e se acumulam na medula óssea, de onde podem se propagar a outros órgãos.
Os bifosfonatos como o ácido zoledrônico, que limitam a perda de massa óssea ao desacelerar a atividade das células que destroem o osso, reduzem as possibilidades de as células cancerígenas se espalharem.
A pesquisa, desenvolvida pelo grupo dirigido por Michael Gnant, da Universidade Médica de Viena, envolveu 1,8 mil mulheres tratadas entre 1999 e 2006. Após dois anos, as pacientes foram reavaliadas.
A substância foi "em geral, bem tolerada", explicou o responsável da pesquisa, e os efeitos colaterais se limitaram a febres leves e a dores nas articulações e nos ossos. EFE

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Noticias pós cirurgicas. Parte I

Olá amigos

 Depois de uma tarde de espera, sentadinha, com fome e frio, internei para os exames pré-operatórios, como já era tarde perdi o jantar( sopa) e depois das 21 a prescrição era jejum, acabou que fiquei 2 dias em jejum, kkkk. Mas o cansaço me fez bem,porque consegui dormir um pouco mesmo com tanta ansiedade, dormiria melhor se a senhora ao lado e sua acompanhante não roncasse mais alto do que uma serraria, uma tortura. Bem cedo já estava pronta com aquela roupinha sexi, a espera de meu médico. Indo pro centro cirúrgico, um filme foi passando e eu pensei em tudo que sempre me disseram, mentalizei  luz, energia, implorei a proteção Divina, o colo da mãe Maria e tudo mais que fosse viesse a cabeça pra me acalmar( tudo coisa de Deus), já deitadinha prestes a receber anestesia, devidamente e doloridamente puncionada, o médico me manda tirar da mesa para fazer a cirurgia “de pele” da velha roncona, porque o meu caso era mais complicado. Lá se foi toda minha quase auto confiança. Duas horas e meia de espera, ora na maca,ora sentada, chegou a minha vez. Ai eu já tava tão distraída com rotina do centro cirúrgico que fui na boa, um anjo de olhos azuis veio me buscar, Dr. Julio, me acalmou os ânimos, já que a veia puncionada já tinha se cansado e ido embora, o anestesista me mandou respirar e a umtima coisa que me lembro é ver Dr Julio me pedindo pra respirar fundo e eu tendo a sensação que era o fim. Acordei na sala de recuperação. Como assim 13:40H, meu marido deve achar que eu morri, quando subi, todas enfermeiras já me avisavam, a Dona Lilian, seu marido ta nervosíssimo lá em cima. Elas deixaram que ele me esperasse e quando eu o vi e ele a mim, foi um misto de alivio, com emoção do primeiro encontro, com aquele uffa, conseguimos. É gente, eu acordei, eu consegui passar por essa etapa. O pós operatório é chatinho, difícil se cuidar sozinha, já que me internei pelo SUS-to, mas não posso reclamar, na UOPECANN eles nos tratam muito bem.  
Esperava pelo mesmo sofrimento que a primeira mastectomia, graças a Deus foi tudo tranqüilo, a cicatriz é horrenda, o medico admirou de como ficou tudo limpissimo, a cirurgia em si não me deu trabalho algum, as veias para aplicações dos remédios que estouravam é que me fizeram ter muita dor. Mas tudo foi como Deus planejou pra mim e eu julguei não merecer. A sensação que tenho é que acordei de um pesadelo. Agora é esperar 10 dias para a retirada dos pontos e saber o resultado da biópsia, pra podermos ver quais os rumos tomar. Quimio, radio...
Já postei aqui uma musica do Lulu que amo, Nada do que foi será , igual a que foi um dia... E é assim mesmo, nada foi como da primeira vez e espero em Deus que eu aprenda isso e não sofra mais tanto por antecipação.
Não foi o aniversário dos meus sonhos, mas com certeza foi um divisor de águas, de mais uma etapa vencida. E foi também uma grata surpresa receber tanto carinho, dos meus colegas de trabalho que se reuniram e fizeram uma festinha linda pra mim, com benção do pastor, parabéns,presente, bolo, bexiga rosa e tudo; dos meus amigos virtuais tão reais que me deram uma força tremenda, dos meus filhos, meu Dir, meu amor; de “estranhos”, de amigos queridos e gestos maravilhosos. Venceu a solidariedade,  o medo tremendo que eu tinha, nem passou perto, porque estava acalentada com todo esse amor. Mas isso merece um post só pra ele, aguarde os próximos capítulos...
Por enquanto, meu muito obrigado. Amo vocês.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

06/06. Parabéns pra mim.

Ontem fui a missa e recebi tanta energia, tanto abraço, que acordei mais confiante, menos temerosa. Daqui saio para uma festinha quase surpresa no colegio onde trabalho, depois disso, vou pro abate, digo, hospital , fazer meus exames e a cirurgia amanhã. Sinto muita dor, quero logo me livrar de tudo isso.
Será um niver diferente, mas acredito que seja renovação.
Conto com as orações de vocês e assim que eu voltar mando noticias.
Deixo o beijo e agradecimento a vocês meus amigos, dos quais me fortaleço a cada dia. Deus proteja a todos nós.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Tentando, lutando e confiando sempre.

Desculpem o sumiço, filho em casa + um PC só = mãe sem net. Mas eu pedi uma horinha pra poder ler meus e-mails e postar. Não tem nada de novo, nesta  semana que antecede a cirurgia estou tentando me organizar, fazer sorteio dos filhos nos dias que ficarei internada,e a casa ta no fim e os finalmente estressammmmm.
Além de coisinhas,( nossa se tem uma coisa que aprendi desde o diagnostico é que a vida é tão preciosa pra se preocupar com coisinhas, mas acabei caindo na tentação) eu to bem chateada, mas isso vai passar. São “pobremas” que só tem quem tem família. E que bom que eu tenho família.
E amigos. Tenho recebido cada recado fofo, cada puxão de orelha delicioso, e surpresas de pessoas queridas. Tem sido bom, eu me fortaleço.
Eu juro que estou tentando.
Tentando ter serenidade frente a temeridade.
Tentando ter força diante da tentação em fraquejar.
Tentando pensar em vida quando a morte me acena, bem ao longe, mas me assusta.
Tentando não temer, pois se Tudo Posso Naquele que me Fortalece, medo não tem razão de ser.
E cada carinho, cada gesto tem me resgatado.
Meu tempo acabou, kkkk, mas eu volto antes da cirurgia pra dar um beijo a todos.